Moral da Ambiguidade

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Exemplar com grifos a caneta!

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“Temos, em primeiro lugar, que o indivíduo enquanto tal é um dos fins aos quais se deve destinar nossa ação. Encontramos aqui o ponto de vista da caridade cristã, o culto epicurista da amizade, o moralismo kantiano que trata cada homem como um fim. Não é somente enquanto membro de uma classe, de uma nação, de uma coletividade que ele nos interessa, mas enquanto é um só homem. Isto nos distingue do político sistemático, que não se preocupa senão com os destinos coletivos; … para que a ideia de libertação tenha um sentido concreto, é preciso que a alegria de existir seja afirmada em cada um, a cada instante. É ganhando espessura em prazer, em felicidade, que o movimento para a liberdade toma no mundo sua figura carnal e real. Se a satisfação de um velho que bebe um copo de vinho não serve para nada, então a produção, a riqueza são mitos sem fundamento. Elas só têm sentido quando sucetíveis de transformar-se em alegria individual e viva. A economia de tempo, a conquista do lazer não têm nenhum sentido se o riso de uma criança que brinca não nos toca. Se não amamos a vida por nossa própria conta e através do outro, é inútil procurar de algum modo justificá-lo.”

Peso 0.2 kg
Dimensões 20 × 14 × 1 cm
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